Crítico da dieta pouco nutritiva consumida por boa parte dos americanos, o nutricionista Michael Konowalski, 32, começou um "experimento" em janeiro de 2010: "Passei a comer qualquer coisa que tivesse vontade, fosse uma refeição fast-food, um cachorro-quente, na hora em que tivesse vontade, sem restrições, por 11 meses. Depois, passei um mês comendo apenas McDonald''s".

Em janeiro deste ano, o "experimento" entrou numa nova "fase": Konowalski passou a comer apenas comida de cachorro, o que pretende fazer por "30 ou 90 dias". O objetivo: mostrar que até ração animal é "bem melhor do que a dieta do americano comum".

"Não estou buscando seguidores, não recomendo isso para ninguém. Mas acho que o país tem que acordar para o que come. Sofremos (os efeitos dessa dieta) porque queremos. É nossa escolha", disse Konowalski - polonês radicado nos EUA há dez anos, pai de duas crianças e, segundo ele, criador de planos de dietas para atletas.

O nutricionista diz que se sente "mais cheio de energia" agora, enquanto se alimenta de ração - orgânica, ressalta ele - do que durante o mês em que se alimentava apenas de lanches do McDonald''s.

"E minha taxa de gordura corporal, que antes do ''experimento'' era de 8% a 10%, subiu para 22% (nos meses em que ele comeu o que queria e fast-food) e baixou para 19% no último mês", diz ele.

Ele confessa que não conseguiu comer a ração nos primeiros dias em que se propôs a fazê-lo, "pela barreira mental".

"Mas não estou comendo pelo sabor, e sim pelos nutrientes, ainda que (os presentes na ração) não sejam suficientes. Estou fazendo isso para provar meu ponto."

Konowalski está fazendo um documentário sobre a experiência, que gostaria de lançar até o final do ano que vem. Mas ele nega que suas refeições "caninas" sejam um golpe publicitário.

Vi aqui